Pare de amar a isca que te deram para se envenenar com o que eles amam. Um embate frontal te deixaria alerta, mas o que estão fazendo agora não é tão sutil quanto todos querem que seja. O único sentido para que você esteja inerte é que passou a amar a escuridão que nos varrerá do mudo. Não tenha vergonha de bandeiras e canções. Quando você amava essas coisas, essas trevas se mantinham tão distantes. Ela está com os pés no centro da sala agora, na casa em que só você tem as chaves.
Se esperar mais, o único meio de se livrar desse mal é lutando de volta como um tirano e dando as mãos ao que só te trará destruição e vergonha. Os caminhos antigos ainda estão ao seu alcance, mesmo que quase ninguém mais queira andar por eles. Não deixe a poeira da estrada te atrapalhar. Toda vez que o vento sopra descortina a beleza que foi deixada como guia sob os nossos pés. Não enxergaremos isso daqui. Não amando o que nos deram para nos destruir por dentro.
Esqueça o aparato tecnológico, as armas, e a busca por querer ser o ouro, a prata, o ferro e o barro. Você só precisa de uma pedra para essa batalha e ela sempre esteve ai, mesmo antes de você chegar. Todo esse lugar foi construído ao redor dela, inclusive. Deixe o vento tirar o pó dos caminhos antigos para você passar por eles. Não admire nem tema o tamanho do mal que se ergue sobre você. Se nunca esquecer que pedras também derrubam gigantes, tudo terminará bem.
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