terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A força da vida

(imagem: daqui)

Não que eu tenha muita experiencia para falar sobre isso, nem entendoo completamente... Mas toda vez que penso em amor só consigo pensar em Cristo. São considerações pessoais, sobre um sentimento que foi capaz de libertar um planeta inteiro.

É que essa semana só consigo pensar por poesia, e mesmo tendo um blogue especifico para isso resolvi postar no Da Cor Da Sua Paz:
A força da vida

Paixão é um carro a 300 Km/h sem se importar se é ou é contra-mão
Amor é a estrada

Paixão é quando um colorado chora ao ver seu time perder
Amor é quando um gremista dá seu ombro a ele. (e vice-versa)

A paixão pode até destruir o objeto de desejo se não alcançado
O amor alcança tudo mesmo sem tocar

A paixão bate de frente e esperneia, explode obstáculos sem hesitar destruir a si mesma
O amor contorna os muros e as montanhas, se infiltra nos alicerces e permanece cristalino

Paixão não pede pra nascer
Amor também não

Paixão acaba um dia
O amor a tudo ressuscita

A paixão se agarra com toda a força em sua bela ingenuidade para prender o que deseja para si
O amor deixa partir o que sempre estará dentro de si

Paixão se alimenta
Amor é alimento

Paixão dá sua vida por
Amor é a própria vida em

A paixão deitou-se num madeiro de braços abertos
O amor segurou os pregos e o martelo

A paixão alimenta a poesia
O amor à vida
Um apaixonado amante
É alguém poeticamente vivo

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Para além de um conto de fadas

(imagem: caminho-de-pincel. tirada de: http://fabiopereira.wordpress.com/2009/10/12/singularidades-do-caminho/)

Era uma vez um planeta que se explodia entre o ódio e o amor, onde as pessoas viviam suas vidas como sempre viverão. Nesse planeta morava uma linda princesinha, ela tinha sonhos e como todo sonho era algo simples e belo. Mas em seu pequeno mundo sonhar coisas simples e belas era muito perigoso, Então todos que tinham essas atitudes eram aprisionadas para fazer com que o mundo não sofresse “perturbações”.

Mas a princesinha insistia com as coisas pequenas da vida por saber que nelas havia grandeza e sangrava toda vez que o príncipe de seu mundo obrigava ela a ter com os sentimentos “mais importantes e maiores”.
Um dia ao sair às compras com suas companheiras ela leu numa embalagem na seção de xampu um desejo que havia dentro do seu coração: “no more tears” – sorriu lindamente. E por fim comprou para si 5 caixas do produto. Quando os sonhos do mundo eram presos e queimados pelo príncipe perverso, a princesinha tomava de sua nova fuga em frascos inteiros.


O Rei observava tudo de coração aflito, porém seu imenso amor achou um meio de tornar a dor em aprendizado e perfeição. Naquele mundo estranho havia um camponês, mais nobre que o grande príncipe e que tinha imenso valor para o coração do Rei.

Um dia a pequena princesa foi até esse camponês debaixo de uma chuva torrencial, ele percebera que ela estava chorando. E não era pelos olhos vermelhos que ele percebeu e nem por seus lábios tremendo. Era porque, para ele, sempre chove desse jeito toda vez que ela chora. Ao olhar a princesa o belo camponês abriu os braços. “Uma princesa nos braços de um camponês” – pensava ela antes de dar meia volta para o castelo. E o camponês a olhava ir até muito longe no horizonte embaçado pela chuva que aumentara de forma colossal: “sempre chove desse jeito toda vez que ela vai embora.”
E em sua solidão o jovem camponês cantava uma canção:

Por que chora assim princesinha?
Mais uma vez busque a verdade
Seu mundo pode ser triste
Mas você pode ser feliz
É só escolher a felicidade.


Ao ouvir a canção que ecoava por todo o reino a princesinha sentia dentro de si como se tudo estivesse dissipado, e mesmo que os sonhos já queimassem alto, e que não houvesse mais nenhum frasco de sua fuga, ela sentia que ao fim do dia haveria uma cura para todo o mal. E foi essa fé que motivou ela a buscar novamente o camponês com alma de rei. “Posso sentir o seu coração?” – ele perguntou.
Ela o olhou com seus olhos castanhos claros que encontraram os olhos castanhos escuros do camponês naquele fim de tarde, e a luz suave fazia parecer que era até o encontro de dois pores-do-sol.

A princesinha daquele mundo estranho não sabia se era seguro, e mesmo não sendo seguro ela falou. Duas palavras, falou. Quando ergueu os olhos pode entender o significado da canção do camponês. A felicidade é o amor dito sem palavras, vivido.

O nobre camponês tirou do bolso um anel brilhante e uma coroa dourada e os deu a princesinha. Ela olhou o gesto com espanto e aceitou trocar as suas jóias pelas jóias do camponês.
Nesse momento a verdade veio à tona, o grande Rei apareceu e revelou que o camponês era, na verdade, seu filho e que o príncipe perverso estava no trono pois havia tomado o reino para si, então só se fazendo camponês o verdadeiro príncipe poderia mostrar seu amor à princesinha para a ter de volta em seus braços.
O Rei fez do nobre homem príncipe de todo o reino e desse dia em diante não mais se ouviu falar no príncipe perverso nem do queimar de sonhos no seio do mundo, tão pouco de chuva dentro dos corações. A princesinha e o nobre príncipe tinham agora um reino de felicidade até perder de vista, para além do horizonte. E foram felizes para sempre.


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Essa é, na verdade, a história da humanidade onde nós somos a frágil princesinha vivendo num mundo caído e Cristo é o príncipe que se fez um de nós para nos resgatar. Você consegue ver Deus e o causador de todo o mal nessa história? E se fechar os olhos poderá ouvir a canção da felicidade? Ela ressoa em cada coração humano, não deixe suas jóias ofuscarem o brilho das jóias do nobre príncipe.
Você faz parte da maior história que esse universo já viu. E tudo porque Ele te amou.


Buscar-Me-eis e Me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração (Jeremias 29:13);

Qual é a razão por que não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a Minha palavra.(João 8: 43);

Amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos á sua voz, e apegando-te a Ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade. Deuteronômio 30:20.


Se você aceitá-lo, Ele encontrará abrigo em seu coração. Procure a cada dia conhecê-lo melhor. É difícil amar o que não se conhece. A felicidade é para todos, não se engane. E para a vida só há um caminho.




terça-feira, 3 de novembro de 2009

O mundo ao redor

(Imagem: au delà des villes - honey, olhares.com)

Homens entre labirintos
Vidas com algum sentido
A importância é dada
Ao que se pode apreçar
Fibra-ótica, wi fi, pentabyte
Pessoas passam inadvertidamente rápidas
O tempo passa infinitamente rápido
Rápido é o caminho para o esquecimento
Projéteis procuram com grande precisão
Corações na mesma medida, perdidos
E a vida passa despercebida ao longe
Mas apesar de tudo, ainda linda

Êta humanidade burra meu Deus!

(à Drummond, por ter me ensinado que poesia não se aprende só na escola e que não deve ser forjada sob pena rigida)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Selvagem e faminta

(Foto: Paula A Tirada de: http://nosilenciodosdias.blogs.sapo.pt/)
Onde você mora? O que é preciso para alguém dizer que mora em algum lugar, ou para sentir-se morando em algum lugar? Isso impede o fato de todos nós estarmos só de passagem?
Todo dia, sempre que possível, alongo ao máximo o caminho que faço para o trabalho e faculdade como também o caminho que faço de volta. È como se o que importasse não fosse a finalidade da viagem, mas o processo em si e as coisas que acontecem durante o trajeto. Como se o asfalto de dia e as luzes à noite fossem o que preciso para me sentir à vontade, em casa. Como se o jeito das pessoas que sempre vejo pela primeira e última vez...
Como se o jeito dessas pessoas em meio a tudo o que causa amor e ódio – entre uma estação e outra, entre a fumaça dos carros e o vento que sopra suave na Rua da Frente – me fizesse mais vivo. È como se toda a força esquecida num ser humano viesse à tona para enfrentar o niilismo maldoso da cidade que nos toma e nos absorve só para deixar-nos alheios à própria vida que corre em meio a tudo isso.
O deus da cidade alimenta todo um mecanismo que nos reduz a nada ao tomar-nos para si. E por proporcionar prazer e conforto, em troca permitimos nossa própria destruição.
Quando estou na rua sinto-me em casa e com direito de odiar tudo isso. Surge uma necessidade enorme de proteger a cidade dela mesma, é como amar um suicida e no fim perceber que quem estava morrendo era você, ou o próprio amor – como uma formiga tentando parar uma manada de elefantes.
Todos percebem, mas o prazer que recebemos em troca é o suficiente para baixarmos guarda e fazer com que o fluxo não tenha fim. Por isso alguém que tente falar de um Deus que pode acabar com todo o mal raramente será bem aceito, pois esse alguém diz que para o mal acabar o mecanismo que nos dá segurança e prazer também tem que ruir.
O que seria importante pra você? O fato de agarrarmos com unhas e dentes algo que está com um prazo de validade intrínseco não vai evitar que esse algo pereça, mesmo que dure mais que a vida da gente.
Por isso, em cidades como as que moramos é importante saber: De onde você mora dá para ver o sol se pôr? Você consegue sentir se é dia ou noite quando se tranca em seu quarto?
Se você sair na calçada conseguirá ver o sol nascer?
Estamos perdendo contato com o que realmente foi feito para nós...
Ontem abri as janelas e vi um lobo selvagem e faminto em meio às flores do meu jardim enquanto crianças brincavam perto dele. A visão só era bela pois o lobo ainda estava dormindo.
O que dá pra ver daí?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Blues da cidade sobre as aparências

Aracaju
(imagem de: overmundo.com.br)

O dia vai embora
Mas os prédios nunca se põem
Ficam como uma rima tesa
achando serem cenário
Escondendo a Beleza
Em ventos de Maio
Eternamente alterados
mas sem nunca gozar
São sim o cenário
Do que sempre mudará
E todos querem estar
Onde o concreto se renova
Caindo como um véu
[Mas sem nunca gozar]
E não querer isso agora
-Não ser concreto nem ser véu.
Me faz ser bem maior
Que qualquer arranha-céu
P.S.: Publicado simultaneamente em: http://fotografodeemocoes.blogspot.com/
P.S.2: Obrigado a todos que comentam as postagens pelo carinho, e por lerem o Da Cor Da Sua Paz.
"See you!"

^^

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Um estranho conhecido

(Imagem: Avenue des Champs Elysées... Por: Honey no site Olhares.com)


Quando me despedi de minha namorada ao portão da casa dela, pedi a Deus proteção até o ponto de parada de ônibus. Estava com violão, celular e uma mochila cheia nas costas e não queria ser a milésima pessoa a ser assaltada ali.

Desci a rua então percebi um senhor, aparentemente bêbado sentado no chão perto da escadaria. Perguntei se ele queria ajuda e se tinha caído, fui tranqüilo e firme, não pensei na miséria que o álcool causa em pessoas assim e em suas famílias, nem fiquei bravo ao lembrar dos comerciais de cerveja. - tem duas coisas que odeio na vida, uma delas é a mentira, a outra é comercial de cerveja. Você entenderia melhor se os traficantes também fizessem propaganda de maconha ou cocaína na t.v. com gente bonita e alegre e te pedissem para apreciar com moderação - O senhor disse que não precisava me incomodar (com a voz bem fraquinha) e agradeceu, logo depois se levantou com muito custo e fez sinal de positivo pra mim. Espantei-me, não tive pena. Não tive pena pois percebi que ele era um anjo! E lembrei que quando me abaixei e ele me respondeu não senti o bafo de cachaça típico dos que bebem para cair (ou até cair).Ele ficou conversando comigo e acho que não percebeu que eu tinha descoberto.
Só percebi um anjo uma vez em minha vida, e foi há muito tempo, quando nem queria saber mais de Deus perto de mim. Estava a sair do cursinho com a cabeça cheia de besteiras quando olhei para o céu e disse: se o Senhor se importa, não deixe o mal me acontecer.
Dobrei a esquina e uma policial, com cheiro de jardim e um fardamento impecável, me deu bom-dia e estendeu a mão com um folheto. Agradeci e ela se afastou. Não esqueço até hoje que li naquele impresso o que desejava encontrar por meses! (Um sentido para isso aqui). Foi como ser salvo de um incêndio ou de um atropelamento na hora H. E nem conseguia ler as placas e ver o rosto das pessoas de tão marejados que meus olhos ficaram.
A condução demorava a chegar e então o senhor (anjo) do meu lado tirou uma carteira de cigarro da calça, ficou como quem olha para algo que nunca viu e guardou novamente no bolso. Tive certeza. Se ele não fosse um anjo já teria fumado um cigarro. Aquilo foi só pra me despistar, anjos não fumam.
Queria que você sentisse como havia paz naquele ponto – Um céu de noite clara e aberta e eu me sentindo a pessoa mais segura do mundo!
Quando a condução chegou, olhei pra ele para me despedir, mas ele estava olhando fixamente pra frente como quem diz: não é a mim que você deve agradecer. E pensei: só um louco espera ônibus cheio de coisas com ele à lá vitrine para ladrão no fim de um domingo no sentido Grande Aracaju.
Talvez eu tenha netos e uma porção de coisas a contar...
Obrigado Deus!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

As armas nucleares da Coréia do Norte

[Imagem: w.w.w.]
Nos dias em que não estou pensando em morrer, fico alimentando meus sonhos. Isso é toda hora antes de dormir, quando estou só comigo, ou numa conversa com Deus.
Fico fora das rodas por não saber o que quero ser. Mas, sabe? Eles é que são loucos por sonhar os sonhos dos outros.

Me sinto com uns 800 anos agora por voltar tudo de novo, por voltar o tempo em que não me encaixava com os adolescentes de minha idade. Não me encaixo com as pessoas de minha idade agora na corrida louca para o sucesso até o orgasmo. Será que as musicas, os livros e os outros paliativos funcionarão de novo? Mas eu tenho um Deus bem melhor hoje.
Eu quero o quê?
Sei. E sei que nunca disse a ninguém por medo de ser engolido, por receio de ser tratado como quem cultiva jardins no deserto...

É que [hoje acordei] essa semana percebi que não me sinto mais "no lar” em lugar algum, sou sempre de passagem, vai ficando um pedaço e outro pelo caminho.
Então ser adulto é ver um sonho ser consumido? E se eu lutar para ergue-lo vai acontecer o contrário e nunca vou crescer?
Conheço poucas pessoas que querem para o seu futuro coisas que não sejam o que a t.v., revistas e afins dizem para agente sonhar. E por só saber o que não quero me sinto ridículo.

Tenho tudo e mesmo a vida sendo dura não passo sufoco dos grandes. Solução? Estou tentando. Até porque lembrei que viver já não é preciso, não sem ter um motivo para navegar. Creio que essa falta de motivos e até a escolha do motivo errado seja o que abre espaço para a barbárie que esse planeta está. Raramente o tempo para pra concerto e as horas nunca se atrasam.
Esse foi o texto mais egoísta que eu poderia ter feito.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

... nº4

Eu fico imaginando um russo lendo esse blog... Ou um japonês ...
Eles não entenderão nada, a não ser que cursem aulas de português...


Mas quem aprenderia um novo idioma só para ler blogs?

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Prêmio de melhor expressão artística contida em um blog. Categoria: Reflexão






Essa semana recebi um prêmio diferente, é um prêmio de expressão artística!

Eu fico feliz pelo acontecimento, não só pela premiação em si, mas pelo reconhecimento que me faz pensar até onde as palavras podem se desprender e tocar outras pessoas.

Não vou negar que o que impulsionou a criação do blog foi a necessidade de por pra fora o que explodia dentro de mim toda vez antes de dormir...

Lia alguns blogs e me apaixonei pela forma com que as pessoas se expressavam e resolvi fazer o mesmo.



O Djoni Filho do blog Pacto de Vida
http://pactodevida.blogspot.com/, presenteou o Da Cor Da Sua Paz, com o Prêmio no dia do escritor (25 de agosto), estou publicando com um certo atrazo, mas fico muito grato a ele pelo reconhecimento!



Agradeço a todos que curtem o blog! ^^



"Escritor é todo aquele que expressa sua arte por meio da escrita, seja ela uma história, uma cronica, a sintese de sua vida, poesia, etc... " (Pacto de Vida).

Thanks! ^^



quarta-feira, 15 de julho de 2009

A coisa mais importante da vida

Não se encontra nas coisas importantes do mundo... ...não se encontra nas coisas importantes do mundo...

...não se encontra nas coisas importantes do mundo...

...não se encontra nas coisas importantes do mundo...

...não se encontra nas coisas importantes do mundo...


...não se esncontra nas coisas importantes do mundo...

... A coisa mais importante da vida.


O que importa pra você?





(imagens: Google search ^^)


terça-feira, 30 de junho de 2009

Imortalizando a vida


"Sejam francos, ninguém quer ser mortal" (Michael Jackson)

Não, nunca fui fã do cara, não sei nome de nenhuma de suas musicas nem faço a menor idéia se esse é seu nome mesmo ou um pseudônimo.
O que acontece é que fiquei surpreso ao saber que ele, um cara que nunca vi e sequer teve importância em minha vida, morreu. Parece estranho isso, é que não sei como explicar, mas tem gente que achamos que viverão para sempre. Madonna, R. Stones, nossos pais...

Existe algo no espirito humano, que não aceita e não se rende ao "fim de tudo". Um "feliz para sempre" é o que desejamos.



O que me chocou com a morte solitária e de coração vazio do Michael foi que me veio de súbito na lembrança algo que ouvi ainda pequeno... Eu não conseguia entender quando ouvia essas palavras de Jesus: "Eu vim para que tenham vida, e vida em ambundância". O que seria essa "vida em ambundância"? Agora eu entendi e não adianta preencher o vazio com milhões de dólares... Não adianta preencher com nada que não possa trazer a real vida em ambundância... "vim para os que creêm em mim não perecam mas tenham a vida eterna".

Quando vi o noticiário da TV e toda a enchurrada sobre a morte do cantor, ficou bem claro o que Jesus falou a mim num tempo em que eu nem me entendia por gente.
Ele quis dizer assim, "não adianta preencher com ouro o vazio que o seu coração sente por minha falta, a vida eterna sou eu".

E toda vez que anunciavam a morte do cantor na TV, me vinha à mente as lembranças de Suas palavras. Com a morte de uma pessoa que não tinha tanta importância pra mim descobri a vida em outra pessoa que sempre se importa comigo.



Porquê não preencher o vazio com essa pessoa então?

segunda-feira, 8 de junho de 2009

MEMES e Selo(troféu do amigo) ###(E o tempo ruge a cada minuto)

Recebi da Mogui do blog olho de vidro http://olhode-vidro.blogspot.com/ um selo e um meme:




"Regras deste selo: Esse é o Troféu do Amigo! Esses blogs são extremamente charmosos. Esses blogueiros têm o objetivo de se achar e serem amigos. Eles não estão interessados em se auto promover. Nossa esperança é que quando os laços desse troféu são cortados ainda mais amizades sejam propagadas. Entregue esse troféu para oito blogueiros(as) que devem escolher oito outros blogueiros(as) e incluir esse texto junto com seu troféu!!!"








Indico os sguintes blogs:

Contos de F. (Contos d F.):

I just want you to know who I am (Sue Ellen):

le Family (letícia):

Ordem Progresso e Crítica(Marcio Daniel):

Rokudenashi-Tsuki (tsuki):

Quelqu'un m'a dit... (Srtª L.):



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"As regras são:1 – A pessoa selecionada deve fazer uma lista com oito coisas que gostaria de fazer antes de morrer.2 - É necessário que se faça uma postagem relacionando estas oito coisas e é necessário que a pessoa explique as regras do jogo.3 – Ao finalizar, devemos convidar oito parceiros de blogs.4 – Deixar um comentário para quem nos convidou."


1. Aprender a desenhar

2. Publicar meus desenhos

3. Me aprofundar nos estudos de violão e gaita

4. Ter coragem para falar do amor de Deus para as pessoas

5. Arrumar um emprego (^^)

6. Decidir o que quero fazer do futuro

7. Ter coragem pra casar

8. Viver de tal modo que possa habitar no reino de Crsito, quando Ele vier, para todo o sempre

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Esse meme recebi da Srtª L. do blog quelqu'un m'a dit: http://ledestinsemoquebiendenous.blogspot.com/

1 – Escolha uma foto ou vídeo de um filme que você gosta;
2 – Coloque o trecho de uma música que tem a ver com aquele momento;
3 – Escreva estas regras em seu blog;
4 – Indique cinco amigos.

Essa imagem é do filme "L.A. Story" de, é uma comédia, porém é fantástico!

Tão louco e tão real. Foi um dos melhores filmes que captaram o dilema do homem moderno, da vida moderna e suas contradições. É leve e forte ao mesmo tempo. uma obra prima

Um trecho de uma musica que tem a ver com o que estou passando agora?

" já tentei muita coisa, de heroína a Jesus. Tudo o que já fiz foi por vaidade"

L´age d'or (Legião Urbana)
e

"Quanto tempo te esperei e você não percebeu. Oh, amigo venha já pois eu quero simplesmente te salvar" Grupo Heives

terça-feira, 12 de maio de 2009

À flor da pele (ou o que Mara me disse)

( Imagem: le mangeur de banquise - honey )

Num dia de sol, uma vida inteira pela frente.
Juventude ventando contra o peito, caminhos a seguir.

Eu gritava: 360°! 360°!

Ela me olhou e sorrindo disse:

“180° rapaz! 180°, ou então você só acabará tonto e no mesmo lugar."

Agora eu entendo o que o poeta disse, leva-se muito tempo mesmo para ser jovem, para aprender a ser.

Não se apresse agora!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Sobre desistência

(Les Ailes - Honey tirado de olhares.com)

Desisti porque foi fácil faze-lo, mas também desistiria se me fosse difícil. Lutaria até o fim pela desistência, e quando no fim de tudo eles precisassem de mais uma peça para a engrenagem eu negaria.
Negaria a eles para todo o mecanismo ruir e entrar em colapso. Todos os sistemas, toda a vida moldada à exploração, todos os sentimentos de plástico e relacionamentos biodegradáveis.

Desisti como quem para na via expressa em meio ao rush para plantar uma flor no asfalto. Não por ódio ou ingenuidade, mas por necessidade.
Desisti e a covardia não tem nada a ver com isso.

Falo a você que me chama de covarde, você que chega à noite com um ar de tanto esforço para encontrar os seus filhos, já no leito, crescendo enquanto a cada dia você está mais ocupado - vale a pena? É que a vida não se encontra por essas cidades.
Um dia entenderás essa minha desistência. Ela é a única saída.

P.S.:O caminho para a “desistência” tem sim um nome se alguém quiser segui-Lo. Eu espero que tenha, que haja mais pessoas inconformadas com esse mundo!
Não se enganem, é difícil, é preciso recomeçar a cada dia. Porém vale a pena.
- O caminho se chama Cristo.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

MEME: 10 coisas que você encontra em meu quarto

Saudações!
Respondendo a perguntas, eu não desisti do blog, não mesmo! É que... deixa pra lá, não vou botar minhas obrigações como desculpa.
Ao invés disso vou postar algo que ganhei da Bella do blog Borboletário :http://borboletario-bella.blogspot.com/
É um "MEME" ( vou no Google Search buscar uma explicação.) E eu pensei: Por que não?


Encarei o prêmio como um desafio, pois não pensava em minha vida juntamente com os quartos que passo. É, eu vivo desde uns tempos em mais de uma casa, coisa que dá preguiça de explicar, mas que tbm não conseguiria acho...

então vou sintetizar todos os quartos em 10 linhas (ou o mais próximo disso.

( Imagem do blog www.oqueeisso.blog.br/?p=3234 tem até um texto legal sobre quartos lá.)


Nesse momento no rádio a Leci Brandão canta: "não importa a distância eu vou até o infinito pra te buscar. Não importa a distãncia o nosso amor é tão bonito, mas um segundo sem você não vou ficar"


No meu quarto e nos lugares que durmo regularmente dá pra encontrar isso ai:


1- Três paredes de cara para um corredor
2-livros na estante ( e no chão)
3-letras de musicas -as vezes no chão tbm.
4-um violão e uma gaita. - o violão as vezes no chão, a gaita não.
5-Desenhos, roteiros p/ Hqs.
6-uma cama-pronta-para-dormir e coisas em cima dela. O resto são só coisas pelo chão mesmo...
No outro:
7- Uma janela de frente para o céu,
8-uma cama que dá saudades do desconforto do sofá, caixas, cheiro de mudança, interruptor quebrado, coisas para arrumar, e saudade.
e por último:
9- Um ar condicionado que não me deixa sentir a estação
10- eu no chão, coisas por cima de mim. (Ah, e um celular pronto para me despertar. ^^)


Acho que é isso.


Os indicados são:

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Quando as águas de março apagaram o verão

(Mãe natureza - Roberto Martins)
Esse é um texto sem paus nem pedras e sem o fim do caminho

Quando as águas de março apagaram o verão
ainda era dia em sua mocidade
não havia caminhos visiveis em tua cidade
apenas o céu cor de chumbo sorria pra ti
Quando as águas de março apagaram o verão
o sol saiu no outro dia ridiculo sem saber o que dizer
era preciso olhar pra frente para entender
enquanto o chão frágil cedia sob nósso pés
Quando as águas de março inundaram o verão
Tudo o que era sólido e certo se desmanchou tão fácil
E as pessoas gritavam dizendo não ter nada mais aqui
Quando as águas de março lavaram o verão
pensei que seria inverno em qualquer estação
Mas foi começo pra sempre até o fim.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O caminho, a verdade e a vida.

Como dependo de Ti Senhor! Embora eu não saiba, Tu me mostras a cada dia o quanto, e toda vez que eu erro Tu dispersas a multidão pronta a atirar pedras em mim me dando mais uma chance. Sei que fazes isso sem magoa nenhuma, mas às vezes esqueço. Não me deixes esquecer Senhor.
Não me deixes esquecer que foi por amor que fui criado, toda vez que falo de Ti e me chamam de ridículo, infantil e fantasioso - o que impera no mundo agora é algo totalmente alheio aos Seus caminhos - não me deixes esquecer que é o Teu poder que dá paz e luz as pessoas e que sozinho não tenho força alguma.
Que meu caminho cruze com os caminhos de pessoas que precisam de Ti, mesmo que elas ainda não sintam essa necessidade. Livra meus pés de qualquer vacilo e não me deixes esquecer do dia em que me salvastes - todo dia me salvas Senhor! – não me deixes esquecer que o amor é mais importante que a liberdade.

Que a tua luz brilhe nos quatro cantos da terra e que as pessoas entendam que toda confusão que fazemos por causa de Ti, é por não O conhecermos!
Prepara-me (e a quem desejar) para uma vida ao teu lado, num mundo onde a liberdade é entendida como maior que o Teu amor, onde crianças morrem sem nem conhecer a vida, onde os que buscam o bem são oprimidos como se fossem maus. E quando atribuírem todos esses males ao Senhor que a verdade transpareça e brilhe como o amanhecer.
Tu dizes que para o amanhecer ser perfeito é preciso que não haja escuridão. Então que essa manhã brilhe para sempre e sempre no caminho de quem deseja o bem, e que o caminho para o bem - o mais difícil e compensador dos caminhos - possa ser trilhado por cada um de nós.
Não me deixes esquecer Senhor, que Tu és esse caminho.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Nunca diga assim!

(Big Smile: João Marcelo Oliveira Machado)
Quando não nos contentamos com o que temos, passamos a desejar o que é do outro, a felicidade do outro a riqueza do outro. Eis o grande perigo.
E quando é tarde e todos estão indo embora, você sempre vem e me diz coisas melancólicas.

Nunca diga assim: Eu queria ter o seu sorriso!
Pois para ser assim um sorriso não nasce sendo um sorriso, ele é alguma coisa muito perigosa mergulhada numa profundeza, num abismo escuro onde há tristeza e incerteza, para só depois virar superação. E quando você me vê assim só pela superfície, não imagina a tormenta que é –uma luta colossal- para não deixar o abismo vencer.
Entenda: não acho que seria duro demais para você, mas se podemos escolher planícies e praias pacificas, abismos para quê?

sexta-feira, 13 de março de 2009

Todo mundo foi criança II

(Imagem: conciliabule - Honey)

Quando éramos crianças, para por pra fora todo o açúcar que consumíamos o dia todo, brigávamos na hora do recreio no fundo da sala. Era assim: quem chorasse primeiro perdia – não era uma regra expressa, mas era um dos motivos que faziam a “brincadeira” acabar, ou então quando uma das meninas gritava: “ ah, tadinho!” daí todos paravam para olhar a menina e não o suposto coitado.
Então a professora vinha de seu intervalo fula da vida chamando agente de diabinhos e dizendo que adoecia por nossa causa – tadinha da professora, só agora com 21 anos percebo o que causávamos à ela. Espero que meu estado de desculpas compense tudo o que fizemos ela passar... Não, acho que só isso não compensa.
Eu nem era um guri agitado, só gostava de imitar o personagem de meu desenho favorito na época.
Foi numa dessas brigas que, em meio a toda violência infantil – livros voando, tapas e empurrões e meninas gritando – veio alguém em minha direção e eu pronto para um empurrão levei um chute no saco. Nossa! Como doeu! Nunca vou me esquecer, até porque não sabia que esse tipo de coisa doía tanto. E era tão forte (a dor) que nem conseguia chorar, sentei na cadeira calado e pensando em como o guri que me chutou devia saber como aquilo doía. Ninguém me contou nada. Estava pronto a descontar no primeiro que também tivesse um saco, mas nem me levantar conseguia. Aquilo era diferente, entre os meninos, de um empurrão pelas costas ou um soco no rosto. Aquilo era covardia pura!
Achei-me o cara mais fraco da escola e nunca mais brinquei de Live action na hora do recreio. Ao comentar com meu melhor amigo na época, ele disse algo assim; “mas dói mesmo, dá até vontade de chorar. É por isso que eu boto a mão na frente” – percebi que todos faziam isso, e nunca me contaram nada.
E foi por nunca terem me contado nada que, com 6, 7 anos descobri essa enorme fragilidade que havia em mim.

Depois disso passei a andar em outros grupos, “achei” outras pessoas na escola, pessoas bem interessantes também. Algumas fazem parte de minha vida até hoje.
E um pouco depois dessa época lembro ter descoberto as meninas não mais como pessoas a quem se deve puxar os cabelos e chamar de chatas.
Com aquela idade não sabia o que era, mas foi nessa época que, com toda a infantilidade possível (^^) eu quis saber o que era amor. Não que tivesse maturidade pra isso, talvez ainda não tenha. Mas isso é uma outra história, para além dos tempos de infância.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Sobre o mundo e as pedras que rolam

Fiquei surpreso essa semana ao abrir uma carta que recebi de amigos, "pra você" eles disseram. Li, e o que li me espantou, não pelo conteudo, mas pelo seu final. Era meu nome que estava escrito no lugar da assinatura. Embora eu conheça a letra de quem fez isso, não me importei tanto, entendi o significado. Acho que essa pessoa não vai se importar se eu publicar o que li no curto periodo e que não entendia direito.
Segue então a carta.
P.S.:Ei A. era melhor ter me dado um espelho!
"No primeiro período em que fui careta, tempo que durou da infância até o inicio da adolescência, via as meninas chapadas e as amava.
Os berros da Janis e do Kurt me fascinavam e ainda exercem certo fascínio sobre mim. Quando me tornei um deles me vi perdido. Ainda com a admiração e o amor cavei fundo o poço, dava pra sentir o hálito da morte.
Consegui sair, pensei que sairia ileso. Agora o que exerce fascínio sobre mim são as pessoas felizes, são as pessoas que eram como eu antes de a vida capotar e seguir em frente.

Minha coragem me levou até à beira da morte. Hoje prefiro ser um covarde aos olhos do mundo! – quero cegar os olhos do mundo! Por não conseguir vivia como quem escreve sob pseudônimos.
Quando era assim, o mundo se dividia entre a vida e as coisas que eram proibidas. Agora é a vida e as coisas que não posso mais tocar.

No segundo período de caretice - do fim da adolescência até esse exato momento - há um labirinto para todos os lados e um minotauro dentro. O equilíbrio dura até quando ele me encontra e me oferece o mundo de volta. Nessas horas é preciso coragem para evocar a covardia e recusar a oferta.
É preciso (re) aprender os caminhos, pois ele sempre volta com flores e armas nas mãos e tudo isso é só para beber meu sangue. Que ele fique com o mundo! Eu quero a vida, em cada palmo, em cada raio de luz.

O circo está armado de tal modo que tudo distrai, o que pode ser visto e o que não.
E quando olho para trás há flores, mas também há uma arma suja de sangue faminta por mais e mais e mais... O melhor jeito de se livrar de algo talvez seja nunca encostar nesse algo. Agora é tarde, minhas digitais estão por toda parte.

Porém, contra o abismo disfarçado de coragem (e de rota de fuga para a liberdade) eu ofereço mãos limpas e coração puro. Já tenho tudo o que preciso, e ele quer vitória? Eu entregaria de mãos beijadas apenas para ver ele se acordar e perceber que estava cego! -Talvez ele não acorde mais. E eu não posso mais dormir por tanto tempo.
Você quer vitória? Vamos ver quem é que vai vencer agora!"

quinta-feira, 5 de março de 2009

From here to forever

(Imagem: 32 Ana.Meideiros - olhares.com)

Respiração ofegante antes de apertar a campainha. Um sorriso forçado para disfarçar a tristeza.
Em algum lugar do planeta havia alguém exatamente feliz no mesmo momento em que eu sentia o oposto por um tempo. E já tinha procurado no mundo todo – via Google Search – o que se faz de melhor para forjar um homem forte nas horas em que é preciso não demonstrar fraqueza, mas foi em vão.

Ouvi passos em direção ao portão no mesmo momento em que as pessoas felizes do mundo sequer tinham noção de que aquele momento existiu.
Ao portão os semblantes se encontraram, mas foi só para causar sensação de nuvens carregadas no olhar – cummulus nimbus a ponto de tempestade.
E choveu quase que uma tarde inteira quando a voz que estava do outro lado falou sem dizer nada toda a verdade.
Pra onde ela foi? – Perguntei.
Nenhuma resposta.
Nós dois sabíamos. Quando não se vive pra sempre, a vida é sempre por muito pouco tempo mesmo.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

“De Boa!”

(Imagem: Meninos de rua - Ricardo Souza)
Hoje vim pra casa no fundão do ônibus quando subiu um garoto pela porta dos fundos, mais magro que eu, cheirando uma garrafa de cola. Tive leves preconceitos, mas que culpa ele tinha? Relaxei então. Menos o resto do povo, uma senhora levantou-se resmungando e foi sentar-se lá na frente, um cara saradão ficava encarando o garoto e sua roupa suja de cola, o graveto e a garrafa e então ria dele. Depois ficou fazendo cara de pit bul para o garoto que se sentiu intimidado quando o brutamonte perguntou “o que é?”, “nada” ele respondeu. Daí desceu na primeira parada depois disso, e o cachorrão se achou o máximo pra o seu amigo.
Acho que essas atitudes violentas – a minha, a da senhora, a do fortão e de todas as pessoas que ignoraram - são apenas por medo de o que está à “nossa margem” (mas não sei se alguém hoje pode estar 100% à margem de algo...) possa nos atingir, pois teremos que enxergar. Então tiramos conclusões precipitadas, fugimos ou ameaçamos. Tudo isso é só para não querer ver, ai fica impossível entender.
Lembro que quando o garoto subiu todo sujo, gritou: “de boa!” e ganhou minha simpatia ou algo parecido. Depois quando a senhora fugiu para evitar a dor de cabeça devido ao cheiro da cola, ele foi para o lugar que ela deixou vazio, do meu lado esquerdo e falou abrindo a janela; “O cara precisa de ar!”. Minha cabeça estava a mil por uma série de fatores e ao ouvir isso concordei. Qual homem não precisa de ar, de espaço, liberdade?
O cheiro da cola, às vezes, entrava em meus pulmões e posso quase que apostar que todo mundo no fundo do ônibus estava cheirando cola também. A diferença entre nossas atitudes boas e ruins deve ser algo muito sutil, ou então estamos muito cegos!
Numa Condução movida por diferenças e indiferenças, mesmo que ignorassem, que virassem o rosto dava pra sentir o cheiro. Dava pra perceber que havia alguém ali. E o anseio para chegar logo em casa tomou nova propulsão movida por imagens pré-concebidas... O anseio por chegar em casa trazia um alivio para nós que temos nossos vícios aceitáveis, os vícios que também usamos para fugir do que nos persegue. Igual ao garoto sujo de cola do meu lado no fundão do ônibus.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Em Sol maior

(imagem: mia famiglia - roberto cicchine)

Lembra quando você me ensinava os caminhos
E eu sorria e sabia que era
Mas nunca conseguia aprender ?
- Está tudo bem mãe
Eu só estou quebrando a cara
E tão longe de casa eu sangro pela noite
Como uma pessoa ferida
Uma pessoa orgulhosa e ferida
Mas não se preocupe mãe
Eles nunca vão conseguir quebrar
O meu espírito
O motivo de não ter havido noticias
Era pra o seu sono ser tranqüilo
Creio que isso não surtiu efeito...
Mas está tudo bem mãe, está tudo bem.
Estou apenas aprendendo do modo mais difícil
Não me espere ao portão a cada entardecer
Como a fotografia de um cartão feliz que guardo
Desde sempre
Está tudo bem mãe, tá tudo bem.
Só estou aprendendo do modo mais difícil...
E eu até estou feliz
Feliz demais para outra despedida.


(imagem: google)


Ahhhh!



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Contra os moinhos de vento

(Imagem: Out Of Mind - Paulo A.)

O caminho era uma linha reta
E meu coração dizia
Que tinha visto um atalho





P.S.: Às vezes a correnteza é forte como o medo de ser levado por ela, e eu não quero perder os caminhos. Eu preciso caminhar!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Selo "Olha que blog maneiro!"

Arrumei um tempo para postar algo que me deixou muito contente. Fui indicado pela Mogui do blog Olho De Vidro: http://olhode-vidro.blogspot.com/, com o selo "blog maneiro!".
É ótimo ser reconhecido, por blogueiros de grande qualidade, principalmente quando achamos que estamos "sozinhos" na blogosfera.
Com o corre-corre de início de periodo demorei a publicar, mas agora tá beleza. ^^
Aqui vão as regras :
1- Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro” Que vc acabou de ganhar!!!
2- Poste o link do blog que te indicou.(muito importante!!!)
3- Indique 10 blogs de sua preferência;
4- Avise seus indicados;
5- Publique as regras;
6- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras;
7- Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B !
E indico aqui este selo para alguns blogs que são ótimos em minha opinião:
# Divina comédia (gosto muito desse!):
# Flavia's little drawings( como poesia sem palavra):
# I just want you to know who I am:
# Le Family:
# Miniminimos:
# Ordem, progresso e crítica:
# Pequenas coisas ( é maravilhoso!):
# Sadlle up!:
# 10 paezinhos( nem sei se eles vão participar, mas vou indicar):
# "E ponto final" ("descobri" recentemente e foi como olhar num espelho):
http://abreaspasepontofinal.blogspot.com/





terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Da cor que a gente quer

(imagem:through the eyes of a child - Nélio Filipe)
Pichação num muro da cidade: "a paz tá morta! "
Outdoor da avenida: "O mundo precisa de paz, faça... [nome de uma famosa escola de idiomas]". A primeira sensação que tive foi que para uns não há como acreditar na paz, e para outros essa crença é possível desde que atenda aos seus interesses pessoais. Visão pessimista essa... Até os pacificadores de verdade sabem disso. (será?).
É como se houvesse uma anomalia nos seres humanos, sabe? Como quando você abre seu rádio e quebra sem querer uma peça, justo aquela que não fabricam mais. (talvez ninguém tenha um rádio hoje em dia...).
Tá faltando uma peça em nós, é estranho, dá pra perceber. Estamos, digo isso por mim, as vezes atordoados...
Faltava um monte de peças em mim quando minha mãe disse que Jesus completa todo o vazio. Essa semana está sendo bem feliz, céu de brigadeiro e crianças brincando na calçada.