(Imagem: daqui)
Na nossa pluralidade de pessoas iguais por dentro, o ódio é o novo amor dos que querem mudar o mundo de ambos os lados. O novo amor não nos deixa sentir os laços antigos de amizade e união. Mas eles estão em cada esquina, nas mesmas casas, e-mail, rede social e numero de telefone.
Quando passamos a tomar para nós convicções, nossos afetos ficaram incertos, distantes e difíceis de enxergar.
Nos retratos e lugares que passamos existem agora pessoas a evitar onde antes haviam amigos, irmãos e outros modos de amor. Elas são as mesmas pessoas de antes que a convicção impediu o coração de ver. O colírio para a cura encontra-se no tijolo que sustenta nossas novas certezas e só pode ser alcançado se ele for quebrado.
Por enquanto, e só por enquanto, os olhos não veem porque os corações não sentem. Mas tudo isso passará.
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