quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Blues da cidade sobre as aparências

Aracaju
(imagem de: overmundo.com.br)

O dia vai embora
Mas os prédios nunca se põem
Ficam como uma rima tesa
achando serem cenário
Escondendo a Beleza
Em ventos de Maio
Eternamente alterados
mas sem nunca gozar
São sim o cenário
Do que sempre mudará
E todos querem estar
Onde o concreto se renova
Caindo como um véu
[Mas sem nunca gozar]
E não querer isso agora
-Não ser concreto nem ser véu.
Me faz ser bem maior
Que qualquer arranha-céu
P.S.: Publicado simultaneamente em: http://fotografodeemocoes.blogspot.com/
P.S.2: Obrigado a todos que comentam as postagens pelo carinho, e por lerem o Da Cor Da Sua Paz.
"See you!"

^^

6 comentários:

Vi disse...

Welcome to the Jungle... foi a primeira frase que me veio a cabeça quando li seu blues. Além da foto de Aracaju, cidade em que morei há muitas eras atrás e ainda não existiam esses prédios bonitos que têm hoje.

Porque você chega no meio dos arranha-céu, e vê aquele turbilhão de seres passando apressados e nem notam as janelas de vidro cortando a paisagem, cada vez mais gente, cada vez menos pessoas...

Fernanda disse...

Gostei bastante do poema, Du, cheio de imagens e leveza que não costumamos ver por aí. Cuidado, apenas, com o cacófato formado pela última sílaba de "nunca" e a primeira de "gozar". Evitem-se os cacófatos... Beijos e sucesso no blog!

L. Demara disse...

Eu gostei da tua versão em verso. Ficou bem legal. As fotos... são sempre suas? Quando eu escrevo "bonito", escrevo no http://hajabossa.blogspot.com \o/

Naya Rangel disse...

Gostei muito da cadência do poema ... Bem escrito! Parabens!

Abraços!

Luiz Lukas Copaseut disse...

Hey, o poema é bem legal!
a estrutura da poesia é difícil de encontrar mais encontrei e o conteúdo ficou bem bacana também.
depois se quiser dar uma olhada no meu:
http://luizlukas.blogspot.com/

abraço, continua escrevendo #dica

Karina Kate disse...

Olá.
Gostei das palavras colocadas no poema. aliás, gostaria muito de conhecer Aracajú tambem. :P
bjos